PARA LER: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS.

Há duas semanas e dois dias atrás dei início ao livro "A menina que roubava livros", e hoje concluída a leitura vim contar para vocês minha opinião.

Livro: A menina que roubava livros.
Autor: Markus Zusak.
Número de páginas: 480.













Sinopse:  Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para um subúrbio próximo de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adota-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. é o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos ela compensa o medo e a solidão das noites com a convivência do pai adotivo, um pintor de paredes bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra Mundial.


A narrativa é dividida em dez capítulos com mais ou menos 30 páginas cada, e conta a história vivida pela personagem Liesel Meminger no período da Alemanha dominada por Hitler, a Alemanha nazista.

Liesel Meminger é uma jovem alemã que ao decorrer da história luta em manter seus princípios para que não se deixe seduzir pelos ideais nazistas. Desde que seu irmão morreu em uma viagem de trem, e é deixada por sua mãe biológica na rua Himmel para ser criada pelo casal Hubermann, Liesel se vê fadada a se adequar a nova vida que tem pela frente, mesmo sendo torturada por pesadelos com a morte de seu irmão mais novo todas as noites.

Com o decorrer do tempo começa a fazer novas amizades, sendo a mais marcante e sincera a criada com Rudy Steiner, e até mesmo a criar um laço familiar sincero com sua nova família adotiva. Aos poucos a história vai deixando sua calmaria para ganhar as nuances e conflitos que uma guerra provoca trazendo muita tristeza, reflexão e lágrimas aos leitores.

O romance é narrado pela Morte e desde quando comecei a ler isso me deixou bem encantada. Diferente de como é conhecida pela maioria, a morte é descrita como algo que como os seres humanos também possui sentimentos e consegue ser acolhedora. E claro, que carregar almas é apenas seu trabalho, não querendo dizer que ela seja feliz por isso.

De início confesso a vocês que cheguei a pensar em desistir da leitura por achar o início da narrativa maçante e não encontrar algo com o qual eu pudesse me prender a história, mas chegando a metade  pude enfim enxergar o que fez do livro algo tão comentando, indicado e único.

Vale muito a pena ler.

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